É muito mais fácil ser uma boa mãe quando seus filhos estão dormindo.
Entrei no quarto dos meus filhos, em seus beliches com pilhas altas de cobertores e livros de trem, histórias do Homem-Aranha e da outros, abafadores e lanternas, as bochechas rechonchudas do meu filho de três anos ainda cheirando de alguma forma à infância. Beijei sua pele macia, puxei seu cobertor até o queixo, seus braços abertos como se ele estivesse confiante em nosso amor.
Aiden, meu filho de quase cinco anos com um toque de sardas no nariz, estava mergulhado em sonhos pensativos, suas mãos agarrando seu coelho verde.
E me senti abençoada ali, ouvindo-os respirar, como anjos nos céu batendo suas asas.
E, por um momento, esqueci o dia.
Eu esqueci de como eu tentava levá-los para fora sempre que podia, para fazê-los brincar longe de mim para que eu pudesse realizar um trabalho aparentemente muito importante. O jeito que me pediram para assistir, mas eu estava muito ocupada. A maneira como suspirei quando eles me fizeram perguntas, a maneira como contei os minutos até a hora da soneca e depois até o pai deles voltar do trabalho e depois até a hora de dormir. Passei o dia inteiro esperando-os longe - apenas para apreciá-los durante o sono.
E embora eu me sentisse grata por eles ali no escuro, eles não podiam ver o sorriso em meu rosto. Eles não podiam ouvir minhas orações. Eu não conseguia pegá-los, girá-los e dançar longas canções com eles.
E então chega a manhã.
Todas as manhãs começam muito cedo - vocês não se sentem assim, mães? Sempre começa no ritmo dos nossos filhos, e me pergunto se é por isso que passamos o dia todo tentando ter o tempo de volta para nós mesmas. Tentando recuperar aqueles minutos perdidos na cama, tentando recuperar o controle sobre uma vida que consiste em suores, cabelos sujos e pilhas de roupa suja.
Mas e se acordássemos tão gratas como quando vamos dormir?
E se parássemos de esperar pela existência de nossos filhos - parássemos de empurrá-los porta afora ou para a cama, ou de fazer com que se sentissem como se estivessem no caminho - e começássemos a levar três segundos para se trocar?
Uma amiga escreveu em seu blog sobre o desafio de mudar o mundo de alguém. Leva apenas seis segundos para segurar o rosto de uma pessoa e dizer que ela é bonita, por exemplo.
Mas acredito que podemos mudar nossa maternidade pela metade. Acredito que podemos nos tornar mães gratas em apenas TRÊS segundos.
Você quer se sentir uma mãe melhor durante o dia? Você quer começar a se sentir grata por seus filhos enquanto eles estão acordados e parar de sentir que eles lhe devem algo? Faça o desafio do "Eu Te Amo".
Demore três segundos apenas para inspirar e depois expirar antes de responder - antes de suspirar de exasperação ou responder com um tom agudo de voz, sussurre "Eu te amo".
Você não está apenas dizendo "Eu te amo" para seu filho (mesmo que o objetivo não seja ele ou ela te ouvir, mas para você se lembrar que ama seus filhos). Você também está dizendo para si mesmo. Você se AMA o suficiente para ser uma mãe melhor e mais grata. Porque, no fundo, você não se ressente de seus filhos por te acordarem cedo - você se ressente de si mesma por ir para a cama tarde demais. Você não deseja mais tempo longe deles; você apenas deseja mais tempo em geral. E, finalmente, você está dizendo “Eu te amo” a Deus - agradecendo a Ele pela benção de ter filhos.
É esse triplo "Eu te amo" que transformará seu dia de rancor em gratidão.
Logo teremos mais tempo do que sabemos e desejaremos todos esses momentos de volta. Desejamos uma reformulação. Então, vamos parar o arrependimento agora, reservando alguns segundos todos os dias para sussurrar: "Eu te amo".
Isso mudará sua vida e a de seus filhos. Para sempre.
Onde você deseja sentir mais gratidão como mãe? Comece agora. Comece hoje.
Emily T. Wierenga
Postado originalmente no blog do MOPS International.
Emily T. Wierenga é uma jornalista premiada, blogueira, artista comissionada e colunista, bem como autora de cinco livros. Para obter mais informações, visite emilywierenga.com. Encontre-a no Twitter ou Facebook.